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jueves, 23 de julio de 2015

Uso de SE+ Infinitivo



Observe esta frase:

  • A torta é fácil de se fazer.

Há um erro nela: o “se” (índice de indeterminação do sujeito) é dispensável.




Esta é a regra: se o “se” vier junto ao infinitivo não pronominal, elimine-o!

Segue a frase corrigida:

  • A torta é fácil de fazer.

Outro exemplo:

  • Há várias maneiras de combater as formigas em casa. (E não “de se combater“)
fonte:http://www.clasesdeportugues.com.ar



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martes, 14 de julio de 2015

Bom dia e bom-dia



Bom dia


Usamos sem hífen como saudação, não importando a circunstância (escrevendo uma carta, um bilhete, um e-mail, etc.). Exemplos:

  • Bom dia, amigos!
  • Bom dia, querida professora! Seguem anexas minhas resenhas.

Pronomes LHE e TE



Lhe


É um pronome pessoal do caso oblíquo. Na sentença, exerce ou função de complemento verbal (objeto indireto) ou função de complemento nominal ou função de adjunto adnominal. Em outros casos, sua aplicação é indevida.
Substituindo o objeto indireto:


  • Não devo explicações a ele.
  • Não lhe devo explicações.

Observe a transitividade de dever: alguém deve alguma coisa a alguém. É verbo transitivo indireto. Lhesubstitui o complemento verbal; exerce função de objeto indireto.


  • Deu uma nova bicicleta para o filho.
  • Deu-lhe uma nova bicicleta.

Observe a transitividade de dar: alguém dá alguma cosa a(para) alguém. É verbo transitivo indireto. Lhesubstitui o complemento verbal; exerce função de objeto indireto.

Nesses casos, lhe está sendo empregado corretamente. Repare, agora, nesta frase:


  • Minha filha ainda não voltou da casa da amiga. Vou buscar-lhe.

Emprego incorreto. Alguém busca alguma coisa. Buscar é verbo transitivo direto. Seu complemento é objeto direto. Lhe, portanto, não deve ser empregado.
Substituindo o adjunto adnominal:

  • Achou o rosto do rapaz muito feito.
  • Achou-lhe o rosto muito feio.
  • A mãe cortou os cabelos da filha.
  • A mãe cortou-lhe os cabelos.
Substituindo o complemento nominal:


  • Não achei graça nenhuma nessa jovem.
  • Não lhe achei graça nenhuma.

domingo, 8 de marzo de 2015

Dia Internacional da mulher

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU(Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

jueves, 28 de marzo de 2013

Verbos terminados em -EAR


Todos os verbos terminados em “-ear” (passear, saborear, cear, recrear, frear, enfear…) fazem um ditongo “ei” nas formas rizotônicas (=sílaba tônica na raiz do verbo).
As formas rizotônicas são: 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural dos tempos do presente:
a)    presente do indicativo:
eu passeio, tu passeias, ele passeia, eles passeiam;
eu freio, tu freias, ele freia, eles freiam;
eu enfeio, tu enfeias, ele enfeia, eles enfeiam;
b)    presente do subjuntivo:
que eu passeie, tu passeies, ele passeie, eles passeiem;
que eu freie, tu freies, ele freie, eles freiem;
que eu enfeie, tu enfeies, ele enfeie, eles enfeiem.
Observações:
1a) As 1a e 2a pessoas do plural não fazem ditongo:
nós passeamos, vós passeais, que nós passeemos;
nós freamos, vós freais, que nós freemos;
nós enfeamos, vós enfeais, que nós enfeemos;
2a) Nos tempos do pretérito e do futuro, jamais ocorre o ditongo:
eu passeei, ele passeou, eles passearam, eu passeava, ele
passeará, eles passeariam, passeando…

3a) ARREIA ou ARRIA?
As duas formas são corretas.
1a) Ele ARREIA é do verbo ARREAR (=pôr os arreios):
“Ele ARREIA o cavalo”;
2a) Ele ARRIA é do verbo ARRIAR (=abaixar):
“Ele ARRIA a cortina”.

fonte: www.g1.com.br

PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?


PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?
a)    PORQUE = conjunção causal ou explicativa:
“O advogado não compareceu à reunião PORQUE está doente.”
“Feche a porta PORQUE está ventando muito.”

b)    PORQUÊ = forma substantivada (com artigo “o” ou “um”):
“Ela quer saber o PORQUÊ da sua demissão.”
“O diretor quer um PORQUÊ para tudo isso.”

c)    POR QUÊ = no fim de frase (antes de pausa forte):
“Parou POR QUÊ?”
“Se ele mentiu, eu queria saber POR QUÊ.”
“Quero saber POR QUÊ, onde e quando.”

d)    POR QUE
  • em perguntas (diretas ou indiretas):
“POR QUE parou?”
“Gostaria de saber POR QUE você viajou.”
  • substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL…
“Só eu sei as esquinas POR QUE passei.” (=pelas quais)
“É um drama POR QUE muitos passam.” (=pelo qual)
  • com a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos POR QUE a viagem foi adiada.” (=pelos quais)
“Não sei POR QUE motivo o advogado não veio.” (=por qual)
“Não sei POR QUE ele não veio.” (=por qual motivo).

Origem da palavra Legal


Cartas legais de um leitor leal: “1. LEALDADE – Nos bons tempos, esta palavra tinha muito a ver com honradez e ética, e não submissão e conveniência, conforme é hoje empregada pelos políticos. Assim é que um indivíduo leal era aquele fiel ao ideário de um partido ou ao compromisso com sua própria consciência, mas hoje em dia passou a sê-lo apenas ao padrinho que o nomeou para um cargo público. (…) É uma pena notar que uma palavra tão bela como lealdade passou a ser sinônimo de cumplicidade. 2. LEGAL – Muito usada hoje em dia pelos jovens, significando coisa ou pessoa de ótima qualidade, nada tendo a ver com as leis ou com a justiça. Sua origem é latina, a mesma do adjetivo LEAL.”
Como pudemos constatar, LEAL e LEGAL têm a mesma origem. Vem do latim lex,legis, que é a origem de LEI. Portanto, na sua origem, LEGAL é estar de acordo com a lei. Daí outras tantas palavras derivadas: ILEGAL (=que não está de acordo com a lei); LEGALIZAR (=tornar legal, dentro da lei); LEGISLAR (=criar a lei); LEGISLADOR (=quem cria a lei); LEGISLAÇÃO (=conjunto de leis); LEGISLATIVO (=que tem o poder de legislar); LEGISTA (=que conhece ou estuda as leis)…
Quanto ao LEGISTA, é interessante observarmos os comentários feitos pelo professor Deonísio da Silva, no seu livro De onde vêm as palavras: “Legista: o vocábulo é frequentemente utilizado para designar o profissional que se serve dos conhecimentos médicos para esclarecer questões jurídicas. Sua denominação original é médico-legista, já que para o exercício de sua profissão é indispensável o curso de medicina. Mas os costumes consagraram, por economia vocabular, como é de praxe, apenas a segunda palavra.”
Assim sendo, um “cara legal” é “maneiro, bacana, amigo”, mas, pela sua origem, é um cara que só age “dentro dos conformes”.                                                              

fonte: G1.com.br

miércoles, 25 de julio de 2012

PALAVRÕES!!!


Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua. Como o Latim Vulgar, será esse Português vulgar que vingará plenamente um dia. Sem que isso signifique a "vulgarização" do idioma, mas apenas sua maior aproximação com a gente simples das ruas e dos escritórios, seus sentimentos, suas emoções, seu jeito, sua índole.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Pra caralho, o Sol é quente Pra caralho, o universo é antigo Pra caralho, eu gosto de cerveja Pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não" o substituem. "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! . O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepne", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o- pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.
E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cú!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cú!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cú!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda- se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!.
Grosseiro, mas profundo... Pois se a língua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. "Nem fodendo..."
Fonte: O direitoao palavrão.Luis Fernando Veríssimo.

domingo, 3 de junio de 2012


VIR ou VIER?

1)    VIR pode ser:
a)    INFINITIVO:
“Eles precisam VIR ao nosso escritório para assinar o contrato.”
Cuidado: “Ele vai vim” está totalmente errado. O certo é “ele vai VIR”. Melhor ainda: “ele VIRÁ”.
b)    FUTURO DO SUBJUNTIVO do verbo VER:
“Quando eu VIR o filme, poderei opinar.”
“Se você VIR o projeto, vai adorar.”
Cuidado: O uso do verbo nas frases “Quando eu ver o filme…” e “Se você ver o projeto…” está errado.
2)    VIER é FUTURO DO SUBJUNTIVO do verbo VIR:
“Quando eu VIER novamente, assinaremos o contrato.”
“Se você VIER ao Rio de Janeiro, vai adorar.”
Cuidado: O uso do verbo nas frases “Quando eu vir aqui novamente” e “Se você vir ao Rio de Janeiro” está errado.

fonte:   http://g1.globo.com/platb/portugues/

miércoles, 25 de enero de 2012

Verbos

Verbos

Características dos verbos regulares e irregulares

Jorge Viana de Moraes*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Quanto à flexão, os verbos são classificados em: regular, irregular, defectivo e abundante. Neste texto, abordaremos apenas as duas primeiras classificações, ou seja, a regular e a irregular.

Os chamados verbos regulares são aqueles que se flexionam seguindo o modelo que representa o tipo comum de conjugação, isto é, o paradigma.

Tomemos como exemplo os verbos cantar, vender e partir como paradigmas da 1ª, 2ª e 3ª conjugação, respectivamente. Eles são verbos regulares porque o radical de cada um deles se mantém em todas as formas do paradigma, além de suas terminações seguirem o modelo da conjugação a que pertencem.

Já os verbos irregulares são aqueles que, em algumas formas, apresentam modificações no radical ou na flexão, afastando-se, assim, do modelo da conjugação a que pertencem.

InfinitivoTerminaçãoRadical
cantar-arcant-
vender-ervend-
partirirpart

Nota-se, a partir dos exemplos abaixo, que todos os verbos regulares da 1ª conjugação formam os seus tempos como cantar; os da 2ª, como vender; e os da 3ª, como partir.

Verbo Copiar (1ª Conjugação)
Modo Indicativo
PresenteEu copio, Tu copias, Ele copia, Nós copiamos, Vós copiais, Eles copiam.
Pretérito ImperfeitoCopiava, copiavas, copiava, copiávamos, copiáveis, copiavam.
Pretérito PerfeitoCopiei, copiaste, copiou, copiamos, copiastes, copiaram.
Mais-que-perfeitoCopiara, copiaras, copiara, copiáramos, copiáreis, copiaram.
Futuro do PresenteCopiarei, copiarás, copiará, copiaremos, copiareis, copiarão.
Futuro do PretéritoCopiaria, copiarias, copiaria, copiaríamos, copiaríeis, copiariam.
Modo Subjuntivo
PresenteCopie, copies, copie, copiemos, copieis, copiem.
ImperfeitoCopiasse, copiasses, copiasse, copiássemos, copiásseis, copiassem.
FuturoCopiar, copiares, copiar, copiarmos, copiardes, copiarem.
Modo Imperativo
AfirmativoCopia, copie, copiemos, copiai, copiem.
NegativoNão copies, não copie, não copiemos, não copieis, não copiem.
Formas Nominais
Infinitivo impessoalCopiar.
Infinitivo pessoalCopiar, copiares, copiar, copiarmos, copiardes, copiarem.
GerúndioCopiando.
ParticípioCopiado.

Verbo Vencer (2ª Conjugação)
Modo Indicativo
PresenteEu venço, Tu vences, Ele vence, Nós vencemos, Vós venceis, Eles vencem.
Pretérito ImperfeitoVencia, vencias, vencia, vencíamos, vencíeis, venciam.
Pretérito PerfeitoVenci, venceste, venceu, vencemos, vencestes, venceram.
Mais-que-perfeitoVencera, venceras, vencera, vencêramos, vencêreis, venceram.
Futuro do PresenteVencerei, vencerás, vencerá, venceremos, vencereis, vencerão.
Futuro do PretéritoVenceria, vencerias, venceria, venceríamos, venceríeis, venceriam.
Modo Subjuntivo
PresenteVença, venças, vença, vençamos, vençais, vençam.
ImperfeitoVencesse, vencesses, vencesse, vencêssemos, vencêsseis, vencessem..
FuturoVencer, venceres, vencer, vencermos, vencerdes, vencerem.
Modo Imperativo
AfirmativoVence, vença, vençamos, vencei, vençam.
NegativoNão venças, não vença, não vençamos, não vençais, não vençam.
Formas Nominais
Infinitivo impessoalVencer.
Infinitivo pessoalVencer, venceres, vencer, vencermos, vencerdes, vencerem.
GerúndioVencendo.
ParticípioVencido.

Verbo Distinguir (3ª Conjugação)
Modo Indicativo
PresenteEu distingo, Tu distingues, Ele distingue, Nós distinguimos, Vós distinguis, Eles distinguem.
Pretérito ImperfeitoDistinguia, distinguias, distinguia, distinguíamos, distinguíeis, distinguiam.
Pretérito PerfeitoDistingui, distinguiste, distinguiu, distinguimos, distinguistes, distinguiram.
Mais-que-perfeitoDistinguira, distinguiras, distinguira, distinguíramos, distinguíreis, distinguiram.
Futuro do PresenteDistinguirei, distinguirás, distinguirá, distinguiremos, distinguireis, distinguirão.
Futuro do PretéritoDistinguiria, distinguirias, distinguiria, distinguiríamos, distinguiríeis, distinguiriam.
Modo Subjuntivo
PresenteDistinga, distingas, distinga, distingamos, distingais, distingam.
ImperfeitoDistinguisse, distinguisses, distinguisse, distinguíssemos, distinguísseis, distinguissem.
FuturoDistinguir, distinguires, distinguir, distinguirmos, distinguirdes, distinguirem.
Modo Imperativo
AfirmativoDistingue, distinga, distingamos, distingui, distingam.
NegativoNão distingas, não distinga, não distingamos, não distingais, não distingam.
Formas Nominais
Infinitivo impessoalDistinguir.
Infinitivo pessoalDistinguir, distinguires, distinguir, distinguirmos, distinguirdes, distinguirem.
GerúndioDistinguindo.
ParticípioDistinguido.

Quando se diz que os verbos regulares mantêm o mesmo radical em todas as formas não significa que ele não possa apresentar alterações gráficas. Sobre esse aspecto, Celso Cunha e Lindley Cintra (em Nova Gramática do Português Contemporâneo, Editora Nova Fronteira) chamam a atenção no sentido de não se confundir irregularidade verbal com certas discordâncias gráficas que aparecem em formas do mesmo verbo e que visam apenas a indicar-lhes a uniformidade de pronúncia dentro das convenções do nosso sistema de escrita.

Assim, de acordo com esses mesmos autores, os verbos da 1ª conjugação cujos radicais terminem em -c e -g mudam tais letras, respectivamente, em -qu-c e -gusempre que se lhes segue um -e:
ficar - fiquei
justiçar - justicei
chegar - cheguei

Já os verbos da 2ª e da 3ª conjugação cujos radicais terminem em -c-g e -gu mudam tais letras, respectivamente, em -j e -g sempre que se lhes segue um -o ou um -a. É o que se dá com o verbo vencer, apresentado acima como exemplo da segunda conjugação (vencer - venço - vença), e o verbo distinguir, apresentado como exemplo da terceira conjugação (distinguir - distingo - distinga) além de outros, como abaixo se vê:
tanger - tanjo - tanja
erguer - ergo - erga
restringir - restrinjo - restrinja

Verbos irregulares

Como já se disse, os verbos irregulares se afastam do paradigma, apresentando alterações ou no radical ou na flexão:
a) variação no radical em comparação com o infinitivo: ouvir - ouço; dizer - digo; perder - perco; caber - caibo;
b) variação na flexão: estou - estás.

Cunha e Cintra nos apresentam uma descrição mais detida, por exemplo, da 1ª pessoa do PRESENTE DO INDICATIVO dos verbos dar e medir. Vejamos mais uma vez as observações desses autores:

a) a forma dou não recebe a desinência normal -o da referida pessoa;
b) a forma meço apresenta o radical meç-, distinto do radical med- que aparece no INFINITIVO e em outras formas do verbo: med-irmed-esmed-imed-ira, etc. Sendo assim, os verbos dar e medir são verbos irregulares.

No entanto, se examinarmos o PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO dos verbos em questão, como nos orientam os referidos autores, observaremos que as formas:

a) davadavasdavadávamosdáveisdavam se enquadram no paradigma dos verbos regulares da 1ª conjugação; e
b) mediamediasmediamedíamosmedíeismediam, por sua vez, incorporam-se ao paradigma dos verbos regulares da 3ª conjugação.

Desta forma, conclui-se que num verbo irregular podem ocorrer determinadas formas perfeitamente regulares.

Descrição desse tipo foi o que, certamente, levou Joaquim Mattoso Câmara Jr. (emEstrutura da Língua Portuguesa, Editora Vozes) à seguinte constatação: "o que nossas gramáticas alinham, em ordem alfabética, como 'verbos irregulares', deve ser entendido como um desvio do padrão geral morfológico, que não deixa de ser 'regular', no sentido de que é suscetível a uma padronização também".

A partir dessas observações, apesar de tradicionalmente classificarmos alguns verbos como irregulares, é necessário que se façam deles uma descrição mais detalhada, para que, assim, possamos ter um melhor conhecimento da sistematicidade da língua. Fica a reflexão.
*Jorge Viana de Moraes é professor universitário em cursos de graduação e pós-graduação na área de Letras. Atualmente, mestrando em Língua Portuguesa e Filologia pela Universidade de São Paulo.

fonte:http://educacao.uol.com.br/portugues/verbos-caracteristicas.jhtm