viernes, 18 de noviembre de 2011

Simbolos para o computador!

Símbolos da tecla “Alt”
Para a maioria dos notebooks, tecle: Alt + Fn + numeros do notebook (não são os
números principais).
Em teclados normais pressione apenas Alt + numero do símbolo.
Alt + 128= Ç
Alt + 131= â
Alt + 133= à
Alt + 135= ç
Alt + 136= ê
Alt + 144= É
Alt + 147= ô
Alt + 160= á
Alt + 161= í
Alt + 162= ó
Alt + 163= ú
Alt + 164= ñ
Alt + 165= Ñ
Alt + 181= Á
Alt + 182= Â
Alt + 183= À
Alt + 198= ã
Alt + 199= Ã
Alt + 210= Ê
Alt + 214= Í
Alt + 224= Ó
Alt + 226= Ô
Alt + 228= õ
Alt + 229= Õ
Alt + 233= Ú

domingo, 25 de septiembre de 2011

Preterito mais-que-perfeito do indicativo

Há diferenças tanto semântica (sentido) quanto morfologicamente (forma). Morfologicamente porque esta forma verbal praticamente não existe mais na língua portuguesa FALADA no Brasil. Mas ainda é comum na escrita. Como ela não é usada na fala, o leitor despreocupado com a gramática praticamente não consegue mais distingui-la do passado perfeito (falara = falou).

Aí entramos na semântica: para o brasileiro, a forma "Tinha falado" é usada para realçar o ato , portanto ela é uma forma bem diferente de FALARA (que como eu disse, é igual ao passado simples para ele). Originalmente, claro, o pretérito mais que perfeito simples também é uma forma de realçar o ato, mas este sentido de realce só os falantes de Portugal é que conseguem perceber.

Sintaticamente, no texto, o uso do pretérito-mais-que-perfeito simples, ou da forma composta, é usado para indicar que a ação veio antes de outra(s), e também é uma alternativa para que o passado simples não fique se repetindo. Por exemplo:

- Ele chegou, sentou-se e fez um café. Tinha falado (ou falara) sobre aquele assunto com ela.

Note que o FALARA ou TINHA FALADO indica que esta ação aconteceu antes de todas as outras. No Brasil, pelas direrenças que eu falei, o autor do texto pode preferir usar o advérbio para marcar bem essa diferença, o que em Portugal poderia ser dispensado. Por exemplo:

- Ele chegou, sentou-se e fez um café. Tinha falado (ou falara) sobre aquele assunto com ela antes.

fonte: Moderna Gramática Portuguesa

Quando é feminino ou masculino?

 A categoria gramatical de gênero frequentemente é confundida com a noção de sexo. Cumpre lembrar que são noções distintas. O sexo é o conjunto das características que diferenciam o macho da fêmea; o gênero, em gramática, é uma categoria que distingue, em português, um nome masculino de um nome feminino, seja esse nome referente a um ser sexuado ou não.

As gramáticas, em relação à categorização do gênero, de uma maneira geral, acabam não sendo muito elucidativas, a ponto de dizerem simplesmente que são masculinos os nomes a que se pode antepor o artigo o - o livro, o telefone, o relógio - e são femininos os nomes a que se pode antepor o artigo a - a mesa, a cama, a pulseira.

Após a leitura dessa definição, a pergunta que se pode fazer é por que determinado substantivo é masculino e outro feminino? Qual a regra? "Sofá" é masculino (o sofá). Será que isso ocorre pelo fato de ele ser maior e mais pesado do que "a poltrona", substantivo feminino? Claro que se percebe, na verdade, que a distinção de gênero não é, e está longe de ser, racional.

Trata-se de uma divisão absolutamente aleatória. Pode-se tentar estabelecer uma normatização, ao se perceber que a maioria dos substantivos terminados em o são masculinos e os terminados em a são femininos. Pense em "o banco" e "a cadeira". Essa é uma verdade, mas sobram os nomes terminados por outras vogais e consoantes. Como explicar, então, o fato de "cabide" ser masculino (o cabide) e "parede" ser feminino (a parede)? Há ainda as exceções (o mapa, a união)... E o estrangeiro sofre, quando deixa "o chave cair na chão", tentando entender o inexplicável.

Pelo fato de a distinção de gênero ser aleatória, ela varia de língua para língua. No alemão, por exemplo, não existem dois, mas três gêneros: masculino, feminino e neutro. No latim também ocorria essa divisão. Em línguas próximas ao português como o francês, o espanhol e o italiano, há diferenças. "O mar", masculino em português, é feminino em francês (la mer), a nossa "ponte" é il ponte em italiano, e "a arte" é palavra masculina em espanhol (el arte).

Classificação questionável
Isso quer dizer que, para aprender a classificar os substantivos de acordo com o gênero, é necessário memorizá-lo, determinando-o com um artigo: o clima, o sol, a lua, o trovão, a tempestade... Esse aprendizado ocorre desde a infância. Ao decorar o nome de um objeto, a criança já caracteriza seu gênero sabendo que seus brinquedos são a bola, o balde, a boneca, o carrinho...

Volto a insistir que a categoria de gênero é uma noção gramatical, que não tem a ver com sexo. Prova-se essa afirmação, verificando-se que "vítima", por exemplo, é um substantivo feminino (a vítima), seja ela um homem ou uma mulher.

Como se não bastasse a dificuldade de caracterização em que o uso acaba se pautando mesmo na tradição, as gramáticas normativas, seguindo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, apresentam uma classificação bastante questionável, falando em substantivos epicenos, sobrecomuns e comuns de dois. Além disso, percebe-se que muitos manuais falam em correspondência entre masculino e feminino por heteronímia (homem/mulher) ou sufixação (galo/galinha). Na verdade, muitos nomes que pouco esclarecem.

Categorias
Aceita a questão da aleatoriedade do gênero, resta perceber que, em português, há, por um lado, substantivos na língua que são sempre masculinos (livro, sofá) e substantivos que são sempre femininos (mesa, cadeira). Por outro lado, há pares de substantivos em que se verifica para uma forma masculina, uma forma feminina correspondente.

Para facilitar a compreensão de como ocorre a categorização de gênero em português e evitar nomes desnecessários, analisemos os pares: o gato/ a gata; o homem/ a mulher; o galo/ a galinha; o tatu (macho)/ o tatu (fêmea); o estudante/ a estudante.

No primeiro caso, o par gato/gata mostra o processo de flexão de gênero. O o final de "gato" dá lugar ao a de "gata", mantendo-se o mesmo radical. Pode-se dizer que são formas diferentes da mesma palavra marcadas pela oposição o/a. O mesmo ocorre com menino/menina, lobo/loba. Em autor/autora, peru/perua, a oposição se dá entre um vazio que marca o masculino (autor + Ø) e o a que marca o feminino (autor + a). Não deixa de ser um caso de flexão.

No segundo caso, as duas palavras, "homem" e "mulher" apenas se correlacionam semanticamente. Dizer que "mulher" é o feminino de "homem" é confundir flexão de gênero com um processo de analogia semântica entre duas palavras da língua. Nesse caso não há flexão e pode-se dizer que "homem" é uma palavra de gênero masculino e "mulher" uma palavra de gênero feminino.

Sufixos correspondentes
Observando o par galo/galinha vê-se que a correspondência ocorre pela sufixação. À forma masculina "galo" foi acrescentado o sufixo -inha para formar-se "galinha". Também aqui não se pode falar em flexão, pois uma palavra foi formada a partir de outra, uma é derivada da outra. A correspondência entre a palavra masculina "galo" e a feminina "galinha" ocorre por derivação.

Em o tatu macho/ o tatu fêmea, percebe-se pelo uso do artigo que "tatu" é uma palavra masculina que não sofre flexão de gênero. O mesmo ocorre com "jacaré".

O último par (o estudante/ a estudante) mostra que a oposição masculino/feminino se dá apenas pela variação do determinante (artigo). O mesmo ocorre com "dentista" e "repórter". Também não há flexão. Parece que, nesse caso, isso é evidente, uma vez que a forma da palavra (estudante) sequer variou.

O problema maior é estabelecer até que ponto os substantivos devem ser comuns de dois gêneros e até que ponto devem sofrer a flexão de gênero. Percebe-se, principalmente no que diz respeito aos nomes que denominam profissões ou cargos, que há uma necessidade de marcar o feminino.

Essa necessidade surge do uso. Como até há pouco tempo a mulher exercia poucas profissões, esses problemas não apareciam na língua, mas à medida que a mulher foi entrando no mercado de trabalho surgiram necessidades e as primeiras confusões.

São comuns de dois os substantivos "assistente" (o assistente/ a assistente), "estudante" (o estudante/ a estudante), mas já se aceita a flexão em "presidente" (o presidente/ a presidenta). Se "presidenta" não causa mais estranhamento, o que dizer das formas dicionarizadas "oficiala" e "sargenta"? O feminino de "cabo" seria, então, "caba"? Isso acaba com qualquer um. Mesmo porque certos femininos soam como pejorativos. "Chefa" é um bom exemplo.

Tipos de substantivos
Por que todo esse problema? Porque parece ser necessário associar gênero feminino a sexo feminino.
Confusões maiores surgem quando as formas femininas são idênticas aos nomes das ciências ou disciplinas. O músico/ a música, o químico/ a química, o gramático/ a gramática. "Música", "química", "gramática" são mulheres? Confuso, não é? Apela-se então para a sufixação: o músico, a musicista. Parece artificial? Cecília Meireles queria ser chamada de "poeta" e não de "poetisa"...

Sem mais divagações, a partir dessa análise chega-se à conclusão de que em português há os seguintes tipos de substantivos:

1) os substantivos de gênero único que não sofrem flexão:
femininos: o sofá, a cadeira, a mulher, a onça, a galinha;
masculinos: o livro, o sofá, o homem, o tatu, o galo.
2) os substantivos de dois gêneros:
que não sofrem flexão: o estudante/ a estudante, o dentista/ a dentista;
que sofrem flexão: o gato/ a gata, o menino/ a menina, o lobo/ a loba.
fonte: revistalingua.uol.com.br

 

Flexão de género dos substantivos

Terminação (regras gerais) Feminino Exemplos
-o átono muda para -a aluna, gata
-consoante acrescenta -a autora, burguesa
Terminação (particularidades) Feminino Exemplos
-ão muda para -oa, -ã, -ona leoa, patroa, aldeã, cidadã, comilona, sabichona
-or muda para -eira bordadeira
-dor, -tor (alguns casos) muda para -triz atriz, imperatriz
-eu muda para -eia ateia, europeia
-e não muda (tem excepções: elefanta, infanta) cliente, amante

Masculinos e femininos de radicais diferentes

Alguns substantivos têm uma forma para indicar os seres do sexo masculino e outra para os do sexo feminino. Assim:
Masculinos e femininos de radicais diferentes
Masculino Feminino
Bode Cabra
Boi Vaca
Cão Cadela
Carneiro Ovelha
Cavalheiro Dama
Cavalo Égua
Compadre Comadre
Frei Sóror ou soror
Genro Nora
Homem Mulher
Macho Fêmea
Marido Mulher
Padrasto Madrasta
Padrinho Madrinha
Pai Mãe
Zangão Abelha
Fonte: www.priberam.pt

Ortografia uso do ç, s, ss, z, x…

Regras Sobre o Uso de ç, s, ss, z, x…

Grupo 01
a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO:
intento = intenção
canto = canção
exceto = exceção
junto = junção

b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER:
deter = detenção
reter = retenção
conter = contenção
manter = manutenção
c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
infrator = infração
trator = tração
redator = redação
setor = seção

d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspecção
relativo = relação
ativo = ação
intuitivo – intuição

e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R:
reeducar = reeducação
importar = importação
repartir = repartição
fundir = fundição

f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:
eleição
traição
Grupo 02

a) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretensão, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreensão, compreensivo
repreender = repreensão
expandir = expansão
fundir = fusão
confundir = confusão

b) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inversão
converter = conversão
perverter = perversão
divertir = diversão
c) Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena

d) Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa

Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
e) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulsão
compelir = compulsório

f) Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
ele pôs
ele quis
ele usou

g) Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose


  • Exceções: deslize e gaze.

  • h) Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
    horrorosa
    gostoso

  • Exceção: gozo

  • Grupo 03 a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
    Teresa = Teresinha
    Casa = casinha
    Mulher = mulherzinha
    Pão = pãozinho

    b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
    improviso = improvisar
    análise = analisar
    pesquisa = pesquisar
    terror = aterrorizar
    útil = utilizar
    economia = economizar

    c) As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
    Teresa
    Camponês
    Inglês
    Embriaguez
    Limpeza

    Grupo 04
    a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS:
    exceder = excesso, excessivo
    conceder = concessão
    proceder = processo

    b) Os verbos terminados em PRIMIRterão palavras derivadas escritas com PRESS:
    imprimir = impressão
    deprimir = depressão
    comprimir = compressa

    c) Os verbos terminados em GREDIRterão palavras derivadas escritas com GRESS:
    progredir = progresso
    agredir = agressor, agressão, agressivo
    transgredir = transgressão, transgressor

    d) Os verbos terminados em METERterão palavras derivadas escritas com MISSou MESS:
    comprometer = compromisso
    prometer = promessa
    intrometer = intromissão
    remeter = remessa

    Grupo 05
    a) Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR:
    Viajar = espero que eles viajem
    Encorajar = para que eles se encorajem
    Enferrujar = que não se enferrujem as portas

    b) Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA:
    loja = lojista
    canja = canjica
    sarja = sarjeta
    gorja = gorjeta

    c) Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
    Jiló
    Jibóia
    Jirau

    Grupo 06
    a) Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
    pedágio
    sacrilégio
    prestígio
    relógio
    refúgio

    b) Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM:
    a viagem
    a coragem
    a ferrugem

  • Exceções: pajem, lambujemc) Palavras iniciadas por ME serão escritas com x:
    Mexerica
    México
    Mexilhão
    Mexer

  • Exceção: mecha de cabelosd) As palavras iniciadas por EN serão escritas com x, a não ser que provenham de vocábulos iniciados por ch:
    Enxada
    Enxerto
    Enxurrada
    Encher – provém de cheio
    Enchumaçar – provém de chumaçoe) Usa-s x após ditongo:
    ameixa
    caixa
    peixe

  • Exceções: recauchutar, guache

  • Verbos Abundantes

    Verbos abundantes são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes.
    É comum os livros didáticos apresentarem verbos abundantes somente de particípio. A abundância de fato acontece mais nesta forma nominal, mas também ocorre em outras formas.
    Há um verbo com dois infinitivos: fremer e fremir (estremecer, tremer, agitar-se).
    “Apiedar” tem duas formas para o presente e imperativo: apiedo/apiado.
    Construir e destruir estão nas mesmas condições: construis ou constróis, construi ou constrói, construem ou constroem; destruis ou destróis, destrui ou destrói, destruem ou destroem. Já os verbos “instruir” e “obstruir” não possuem formas abundantes.
    O verbo “comprazer” tem duas formas para todo o pretérito perfeito do indicativo: comprazi, comprazeste, comprazeu, comprazemos, comprazestes, comprazeram; ou comprouve, comprouveste, comprouve, comprouvemos, comprouvestes, comprouveram. Esta abundância é transportada também para os tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo, como: pretérito mais-que-perfeito do indicativo, futuro do subjuntivo, pretérito imperfeito do subjuntivo.
    Há também as formas abundantes: vamos/imos, entope(s)/entupe(s), faze/faz, dize/diz, traze/traz, refolgo/refólego. Algumas já são de uso arcaico.
    Infinitivo Particípio regular / Particípio irregular
    PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
    aceitar: aceitado / aceito/aceite
    entregar: entregado / entregue
    enxugar: enxugado / enxuto
    expressar: expressado / expresso
    expulsar: expulsado / expulso
    fartar: fartado / farto
    findar: findado / findo
    isentar: isentado / isento
    matar: matado / morto
    salvar: salvado / salvo
    soltar: soltado / solto
    vagar: vagado / vago
    SEGUNDA CONJUGAÇÃO
    acender: acendido / aceso
    benzer: benzido / bento
    eleger: elegido / eleito
    envolver: envolvido / envolto
    incorrer: incorrido / incurso
    morrer: morrido / morto
    nascer: nascido / nato
    prender: prendido / preso
    romper: rompido / roto
    suspender: suspendido / suspenso
    TERCEIRA CONJUGAÇÃO
    emergir: emergido / emerso
    erigir: erigido / ereto
    exprimir: exprimido / expresso
    extinguir: extinguido / extinto
    frigir: frigido / frito
    imergir: imergido / imerso
    imprimir: imprimido / impresso
    incluir: incluído / incluso
    inserir: inserido / inserto
    omitir: omitido / omisso
    submergir: submergido / submerso
    tingir: tingido / tinto
    Observações:
    1) Os particípios regulares empregam-se na voz ativa, ou seja, acompanhados dos verbos auxiliares “ter” ou “haver”.
    2) Os particípios irregulares empremgam-se na voz passiva, ou seja, acompanhados dos verbos auxiliares “ser” ou “estar”.
    3) Somente as formas irregulares podem ser usadas como adjetivo, por isso elas combinam com ser, estar, ficar, andar, ir e vir.
    4) A forma “morto” é particípio irregular de “matar” e “morrer”.
    5) A forma “roto” é mais empregada atualmente como adjetivo.
    6) O verbo “imprimir” possui duplo particípio somente no sentido de “estampar”, “gravar”. Já no sentido de “infundir”, “produzir movimento” só possui a forma regular: imprimido.
    7) Pelo modelo de “entregue”, formou-se “empregue”, de uso popular. Na região de Araçatuba esta forma irregular não é usada.
    8 ) O particípio irregular “chego” do verbo “chegar”, comum em Araçatuba, ainda não é registrado por nenhum gramático.
    VERBOS QUE SÓ POSSUEM O PARTICÍPIO IRREGULAR
    ganhar: ganho
    gastar: gasto
    pagar: pago
    dizer: dito
    escrever: escrito
    fazer: feito
    ver: visto
    pôr: posto
    abrir: aberto
    cobrir: coberto
    vir: vindo
    Observações:
    1) O verbo “vir” faz o particípio e o gerúndio de uma única forma: “vindo”.
    2) Apesar do desuso, as formas regulares “gastado”, “ganhado” e “pagado” podem ser empregadas.
    Verbos terminados em -iar
    MEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR, cujas letras iniciais foram o nome MÁRIO, são irregulares na conjungação porque ganham o I transformado em EI nas formas rizotônicas (acento tônico recai no radical) nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do presente subjuntivo. Exemplo: odeia, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam/ odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem.
    Os outros verbos terminados em -iar são regulares. Exemplos: afio, aprecio, chio, crio, esquio, guio, mio, premio, principio e outros. A exceção é MOBILIAR, nele as formas rizotônicas (sílaba tônica no radical) têm acento tônico na sílaba BI (conseqüente acento gráfico) e não na LI: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam/ mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.
    Verbo ver – futuro do subjuntivo
    Diante do esquema dos tempos primitivos e derivados, o futuro do subjuntivo é derivado do tema (radical + vogal temática) do pretérito perfeito do indicativo:
    Eu vi/ Nós vimos
    Tu viste/ Vós vistes
    Ela viu/ Elas viram
    No caso do verbo “ver”, o tema é “vi”. Vi + r = vir, por isso o futuro do subjuntivo do verbo “ver” é assim, igual ao infinitivo pessoal do verbo vir:
    Quando eu vir / Quando nós virmos
    Quando tu vires / Quando vós virdes
    Quando ele vir / Quando eles virem

    fonte:falabonito.wordpress.com/