Símbolos da tecla “Alt”
Para a maioria dos notebooks, tecle: Alt + Fn + numeros do notebook (não são os
números principais).
Em teclados normais pressione apenas Alt + numero do símbolo.
Alt + 128= Ç
Alt + 131= â
Alt + 133= à
Alt + 135= ç
Alt + 136= ê
Alt + 144= É
Alt + 147= ô
Alt + 160= á
Alt + 161= í
Alt + 162= ó
Alt + 163= ú
Alt + 164= ñ
Alt + 165= Ñ
Alt + 181= Á
Alt + 182= Â
Alt + 183= À
Alt + 198= ã
Alt + 199= Ã
Alt + 210= Ê
Alt + 214= Í
Alt + 224= Ó
Alt + 226= Ô
Alt + 228= õ
Alt + 229= Õ
Alt + 233= Ú
viernes, 18 de noviembre de 2011
Simbolos para o computador!
domingo, 25 de septiembre de 2011
Preterito mais-que-perfeito do indicativo
Há diferenças tanto semântica (sentido) quanto morfologicamente (forma). Morfologicamente porque esta forma verbal praticamente não existe mais na língua portuguesa FALADA no Brasil. Mas ainda é comum na escrita. Como ela não é usada na fala, o leitor despreocupado com a gramática praticamente não consegue mais distingui-la do passado perfeito (falara = falou).
Aí entramos na semântica: para o brasileiro, a forma "Tinha falado" é usada para realçar o ato , portanto ela é uma forma bem diferente de FALARA (que como eu disse, é igual ao passado simples para ele). Originalmente, claro, o pretérito mais que perfeito simples também é uma forma de realçar o ato, mas este sentido de realce só os falantes de Portugal é que conseguem perceber.
Sintaticamente, no texto, o uso do pretérito-mais-que-perfeito simples, ou da forma composta, é usado para indicar que a ação veio antes de outra(s), e também é uma alternativa para que o passado simples não fique se repetindo. Por exemplo:
- Ele chegou, sentou-se e fez um café. Tinha falado (ou falara) sobre aquele assunto com ela.
Note que o FALARA ou TINHA FALADO indica que esta ação aconteceu antes de todas as outras. No Brasil, pelas direrenças que eu falei, o autor do texto pode preferir usar o advérbio para marcar bem essa diferença, o que em Portugal poderia ser dispensado. Por exemplo:
- Ele chegou, sentou-se e fez um café. Tinha falado (ou falara) sobre aquele assunto com ela antes.
Aí entramos na semântica: para o brasileiro, a forma "Tinha falado" é usada para realçar o ato , portanto ela é uma forma bem diferente de FALARA (que como eu disse, é igual ao passado simples para ele). Originalmente, claro, o pretérito mais que perfeito simples também é uma forma de realçar o ato, mas este sentido de realce só os falantes de Portugal é que conseguem perceber.
Sintaticamente, no texto, o uso do pretérito-mais-que-perfeito simples, ou da forma composta, é usado para indicar que a ação veio antes de outra(s), e também é uma alternativa para que o passado simples não fique se repetindo. Por exemplo:
- Ele chegou, sentou-se e fez um café. Tinha falado (ou falara) sobre aquele assunto com ela.
Note que o FALARA ou TINHA FALADO indica que esta ação aconteceu antes de todas as outras. No Brasil, pelas direrenças que eu falei, o autor do texto pode preferir usar o advérbio para marcar bem essa diferença, o que em Portugal poderia ser dispensado. Por exemplo:
- Ele chegou, sentou-se e fez um café. Tinha falado (ou falara) sobre aquele assunto com ela antes.
fonte: Moderna Gramática Portuguesa
Quando é feminino ou masculino?
A categoria gramatical de gênero frequentemente é confundida com a noção de sexo. Cumpre lembrar que são noções distintas. O sexo é o conjunto das características que diferenciam o macho da fêmea; o gênero, em gramática, é uma categoria que distingue, em português, um nome masculino de um nome feminino, seja esse nome referente a um ser sexuado ou não.
As gramáticas, em relação à categorização do gênero, de uma maneira geral, acabam não sendo muito elucidativas, a ponto de dizerem simplesmente que são masculinos os nomes a que se pode antepor o artigo o - o livro, o telefone, o relógio - e são femininos os nomes a que se pode antepor o artigo a - a mesa, a cama, a pulseira.
Após a leitura dessa definição, a pergunta que se pode fazer é por que determinado substantivo é masculino e outro feminino? Qual a regra? "Sofá" é masculino (o sofá). Será que isso ocorre pelo fato de ele ser maior e mais pesado do que "a poltrona", substantivo feminino? Claro que se percebe, na verdade, que a distinção de gênero não é, e está longe de ser, racional.
Trata-se de uma divisão absolutamente aleatória. Pode-se tentar estabelecer uma normatização, ao se perceber que a maioria dos substantivos terminados em o são masculinos e os terminados em a são femininos. Pense em "o banco" e "a cadeira". Essa é uma verdade, mas sobram os nomes terminados por outras vogais e consoantes. Como explicar, então, o fato de "cabide" ser masculino (o cabide) e "parede" ser feminino (a parede)? Há ainda as exceções (o mapa, a união)... E o estrangeiro sofre, quando deixa "o chave cair na chão", tentando entender o inexplicável.
Pelo fato de a distinção de gênero ser aleatória, ela varia de língua para língua. No alemão, por exemplo, não existem dois, mas três gêneros: masculino, feminino e neutro. No latim também ocorria essa divisão. Em línguas próximas ao português como o francês, o espanhol e o italiano, há diferenças. "O mar", masculino em português, é feminino em francês (la mer), a nossa "ponte" é il ponte em italiano, e "a arte" é palavra masculina em espanhol (el arte).
Classificação questionável
Isso quer dizer que, para aprender a classificar os substantivos de acordo com o gênero, é necessário memorizá-lo, determinando-o com um artigo: o clima, o sol, a lua, o trovão, a tempestade... Esse aprendizado ocorre desde a infância. Ao decorar o nome de um objeto, a criança já caracteriza seu gênero sabendo que seus brinquedos são a bola, o balde, a boneca, o carrinho...
Volto a insistir que a categoria de gênero é uma noção gramatical, que não tem a ver com sexo. Prova-se essa afirmação, verificando-se que "vítima", por exemplo, é um substantivo feminino (a vítima), seja ela um homem ou uma mulher.
Como se não bastasse a dificuldade de caracterização em que o uso acaba se pautando mesmo na tradição, as gramáticas normativas, seguindo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, apresentam uma classificação bastante questionável, falando em substantivos epicenos, sobrecomuns e comuns de dois. Além disso, percebe-se que muitos manuais falam em correspondência entre masculino e feminino por heteronímia (homem/mulher) ou sufixação (galo/galinha). Na verdade, muitos nomes que pouco esclarecem.
Categorias
Aceita a questão da aleatoriedade do gênero, resta perceber que, em português, há, por um lado, substantivos na língua que são sempre masculinos (livro, sofá) e substantivos que são sempre femininos (mesa, cadeira). Por outro lado, há pares de substantivos em que se verifica para uma forma masculina, uma forma feminina correspondente.
Para facilitar a compreensão de como ocorre a categorização de gênero em português e evitar nomes desnecessários, analisemos os pares: o gato/ a gata; o homem/ a mulher; o galo/ a galinha; o tatu (macho)/ o tatu (fêmea); o estudante/ a estudante.
No primeiro caso, o par gato/gata mostra o processo de flexão de gênero. O o final de "gato" dá lugar ao a de "gata", mantendo-se o mesmo radical. Pode-se dizer que são formas diferentes da mesma palavra marcadas pela oposição o/a. O mesmo ocorre com menino/menina, lobo/loba. Em autor/autora, peru/perua, a oposição se dá entre um vazio que marca o masculino (autor + Ø) e o a que marca o feminino (autor + a). Não deixa de ser um caso de flexão.
No segundo caso, as duas palavras, "homem" e "mulher" apenas se correlacionam semanticamente. Dizer que "mulher" é o feminino de "homem" é confundir flexão de gênero com um processo de analogia semântica entre duas palavras da língua. Nesse caso não há flexão e pode-se dizer que "homem" é uma palavra de gênero masculino e "mulher" uma palavra de gênero feminino.
Sufixos correspondentes
Observando o par galo/galinha vê-se que a correspondência ocorre pela sufixação. À forma masculina "galo" foi acrescentado o sufixo -inha para formar-se "galinha". Também aqui não se pode falar em flexão, pois uma palavra foi formada a partir de outra, uma é derivada da outra. A correspondência entre a palavra masculina "galo" e a feminina "galinha" ocorre por derivação.
Em o tatu macho/ o tatu fêmea, percebe-se pelo uso do artigo que "tatu" é uma palavra masculina que não sofre flexão de gênero. O mesmo ocorre com "jacaré".
O último par (o estudante/ a estudante) mostra que a oposição masculino/feminino se dá apenas pela variação do determinante (artigo). O mesmo ocorre com "dentista" e "repórter". Também não há flexão. Parece que, nesse caso, isso é evidente, uma vez que a forma da palavra (estudante) sequer variou.
O problema maior é estabelecer até que ponto os substantivos devem ser comuns de dois gêneros e até que ponto devem sofrer a flexão de gênero. Percebe-se, principalmente no que diz respeito aos nomes que denominam profissões ou cargos, que há uma necessidade de marcar o feminino.
Essa necessidade surge do uso. Como até há pouco tempo a mulher exercia poucas profissões, esses problemas não apareciam na língua, mas à medida que a mulher foi entrando no mercado de trabalho surgiram necessidades e as primeiras confusões.
São comuns de dois os substantivos "assistente" (o assistente/ a assistente), "estudante" (o estudante/ a estudante), mas já se aceita a flexão em "presidente" (o presidente/ a presidenta). Se "presidenta" não causa mais estranhamento, o que dizer das formas dicionarizadas "oficiala" e "sargenta"? O feminino de "cabo" seria, então, "caba"? Isso acaba com qualquer um. Mesmo porque certos femininos soam como pejorativos. "Chefa" é um bom exemplo.
Tipos de substantivos
Por que todo esse problema? Porque parece ser necessário associar gênero feminino a sexo feminino.
Confusões maiores surgem quando as formas femininas são idênticas aos nomes das ciências ou disciplinas. O músico/ a música, o químico/ a química, o gramático/ a gramática. "Música", "química", "gramática" são mulheres? Confuso, não é? Apela-se então para a sufixação: o músico, a musicista. Parece artificial? Cecília Meireles queria ser chamada de "poeta" e não de "poetisa"...
Sem mais divagações, a partir dessa análise chega-se à conclusão de que em português há os seguintes tipos de substantivos:
1) os substantivos de gênero único que não sofrem flexão:
femininos: o sofá, a cadeira, a mulher, a onça, a galinha;
masculinos: o livro, o sofá, o homem, o tatu, o galo.
femininos: o sofá, a cadeira, a mulher, a onça, a galinha;
masculinos: o livro, o sofá, o homem, o tatu, o galo.
2) os substantivos de dois gêneros:
que não sofrem flexão: o estudante/ a estudante, o dentista/ a dentista;
que sofrem flexão: o gato/ a gata, o menino/ a menina, o lobo/ a loba.
que não sofrem flexão: o estudante/ a estudante, o dentista/ a dentista;
que sofrem flexão: o gato/ a gata, o menino/ a menina, o lobo/ a loba.
fonte: revistalingua.uol.com.br
Flexão de género dos substantivos
Terminação (regras gerais) | Feminino | Exemplos |
---|---|---|
-o átono | muda para -a | aluna, gata |
-consoante | acrescenta -a | autora, burguesa |
Terminação (particularidades) | Feminino | Exemplos |
-ão | muda para -oa, -ã, -ona | leoa, patroa, aldeã, cidadã, comilona, sabichona |
-or | muda para -eira | bordadeira |
-dor, -tor (alguns casos) | muda para -triz | atriz, imperatriz |
-eu | muda para -eia | ateia, europeia |
-e | não muda (tem excepções: elefanta, infanta) | cliente, amante |
Masculinos e femininos de radicais diferentes
Alguns substantivos têm uma forma para indicar os seres do sexo masculino e outra para os do sexo feminino. Assim:Masculinos e femininos de radicais diferentes | |
---|---|
Masculino | Feminino |
Bode | Cabra |
Boi | Vaca |
Cão | Cadela |
Carneiro | Ovelha |
Cavalheiro | Dama |
Cavalo | Égua |
Compadre | Comadre |
Frei | Sóror ou soror |
Genro | Nora |
Homem | Mulher |
Macho | Fêmea |
Marido | Mulher |
Padrasto | Madrasta |
Padrinho | Madrinha |
Pai | Mãe |
Zangão | Abelha |
Fonte: www.priberam.pt
Ortografia uso do ç, s, ss, z, x…
Regras Sobre o Uso de ç, s, ss, z, x…
Grupo 01a) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TO:
intento = intenção
canto = canção
exceto = exceção
junto = junção
b) Usa-se ç em palavras terminadas em TENÇÃO referentes a verbos derivados de TER:
deter = detenção
reter = retenção
conter = contenção
manter = manutenção c) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TOR:
infrator = infração
trator = tração
redator = redação
setor = seção
d) Usa-se ç em palavras derivadas de vocábulos terminados em TIVO:
introspectivo = introspecção
relativo = relação
ativo = ação
intuitivo – intuição
e) Usa-se ç em palavras derivadas de verbos dos quais se retira a desinência R:
reeducar = reeducação
importar = importação
repartir = repartição
fundir = fundição
f) Usa-se ç após ditongo quando houver som de s:
eleição
traição
Grupo 02
a) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em NDER ou NDIR:
pretender = pretensão, pretensa, pretensioso
defender = defesa, defensivo
compreender = compreensão, compreensivo
repreender = repreensão
expandir = expansão
fundir = fusão
confundir = confusão
b) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em ERTER ou ERTIR:
inverter = inversão
converter = conversão
perverter = perversão
divertir = diversão c) Usa-se s após ditongo quando houver som de z:
Creusa
coisa
maisena
d) Usa-se s em palavras terminadas em ISA, substantivos femininos:
Luísa
Heloísa
Poetisa
Profetisa
Obs: Juíza escreve-se com z, por ser o feminino de juiz, que também se escreve com z.
e) Usa-se s em palavras derivadas de verbos terminados em CORRER ou PELIR:
concorrer = concurso
discorrer = discurso
expelir = expulso, expulsão
compelir = compulsório
f) Usa-se s na conjugação dos verbos PÔR, QUERER, USAR:
ele pôs
ele quis
ele usou
g) Usa-se s em palavras terminadas em ASE, ESE, ISE, OSE:
frase
tese
crise
osmose
h) Usa-se s em palavras terminadas em OSO, OSA:
horrorosa
gostoso
Grupo 03 a) Usa-se o sufixo indicador de diminutivo INHO com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
Teresa = Teresinha
Casa = casinha
Mulher = mulherzinha
Pão = pãozinho
b) Os verbos terminados em ISAR serão escritos com s quando esta letra fizer parte do radical da palavra de origem; os terminados em IZAR serão escritos com z quando a palavra de origem não tiver o radical terminado em s:
improviso = improvisar
análise = analisar
pesquisa = pesquisar
terror = aterrorizar
útil = utilizar
economia = economizar
c) As palavras terminadas em ÊS e ESA serão escritas com s quando indicarem nacionalidade, títulos ou nomes próprios; as terminadas em EZ e EZA serão escritas com z quando forem substantivos abstratos provindos de adjetivos, ou seja, quando indicarem qualidade:
Teresa
Camponês
Inglês
Embriaguez
Limpeza
Grupo 04
a) Os verbos terminados em CEDER terão palavras derivadas escritas com CESS:
exceder = excesso, excessivo
conceder = concessão
proceder = processo
b) Os verbos terminados em PRIMIRterão palavras derivadas escritas com PRESS:
imprimir = impressão
deprimir = depressão
comprimir = compressa
c) Os verbos terminados em GREDIRterão palavras derivadas escritas com GRESS:
progredir = progresso
agredir = agressor, agressão, agressivo
transgredir = transgressão, transgressor
d) Os verbos terminados em METERterão palavras derivadas escritas com MISSou MESS:
comprometer = compromisso
prometer = promessa
intrometer = intromissão
remeter = remessa
Grupo 05
a) Escreve-se com j a conjugação dos verbos terminados em JAR:
Viajar = espero que eles viajem
Encorajar = para que eles se encorajem
Enferrujar = que não se enferrujem as portas
b) Escrevem-se com j as palavras derivadas de vocábulos terminados em JA:
loja = lojista
canja = canjica
sarja = sarjeta
gorja = gorjeta
c) Escrevem com j as palavras de origem tupi-guarani.
Jiló
Jibóia
Jirau
Grupo 06
a) Escrevem-se com g as palavras terminadas em ÁGIO, ÉGIO, ÍGIO, ÓGIO, ÚGIO:
pedágio
sacrilégio
prestígio
relógio
refúgio
b) Escrevem-se com g os substantivos terminados em GEM:
a viagem
a coragem
a ferrugem
Mexerica
México
Mexilhão
Mexer
Enxada
Enxerto
Enxurrada
Encher – provém de cheio
Enchumaçar – provém de chumaçoe) Usa-s x após ditongo:
ameixa
caixa
peixe
Verbos Abundantes
Verbos abundantes são aqueles que possuem duas ou mais formas equivalentes.
É comum os livros didáticos apresentarem verbos abundantes somente de particípio. A abundância de fato acontece mais nesta forma nominal, mas também ocorre em outras formas.
Há um verbo com dois infinitivos: fremer e fremir (estremecer, tremer, agitar-se).
“Apiedar” tem duas formas para o presente e imperativo: apiedo/apiado.
Construir e destruir estão nas mesmas condições: construis ou constróis, construi ou constrói, construem ou constroem; destruis ou destróis, destrui ou destrói, destruem ou destroem. Já os verbos “instruir” e “obstruir” não possuem formas abundantes.
O verbo “comprazer” tem duas formas para todo o pretérito perfeito do indicativo: comprazi, comprazeste, comprazeu, comprazemos, comprazestes, comprazeram; ou comprouve, comprouveste, comprouve, comprouvemos, comprouvestes, comprouveram. Esta abundância é transportada também para os tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo, como: pretérito mais-que-perfeito do indicativo, futuro do subjuntivo, pretérito imperfeito do subjuntivo.
Há também as formas abundantes: vamos/imos, entope(s)/entupe(s), faze/faz, dize/diz, traze/traz, refolgo/refólego. Algumas já são de uso arcaico.
É comum os livros didáticos apresentarem verbos abundantes somente de particípio. A abundância de fato acontece mais nesta forma nominal, mas também ocorre em outras formas.
Há um verbo com dois infinitivos: fremer e fremir (estremecer, tremer, agitar-se).
“Apiedar” tem duas formas para o presente e imperativo: apiedo/apiado.
Construir e destruir estão nas mesmas condições: construis ou constróis, construi ou constrói, construem ou constroem; destruis ou destróis, destrui ou destrói, destruem ou destroem. Já os verbos “instruir” e “obstruir” não possuem formas abundantes.
O verbo “comprazer” tem duas formas para todo o pretérito perfeito do indicativo: comprazi, comprazeste, comprazeu, comprazemos, comprazestes, comprazeram; ou comprouve, comprouveste, comprouve, comprouvemos, comprouvestes, comprouveram. Esta abundância é transportada também para os tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo, como: pretérito mais-que-perfeito do indicativo, futuro do subjuntivo, pretérito imperfeito do subjuntivo.
Há também as formas abundantes: vamos/imos, entope(s)/entupe(s), faze/faz, dize/diz, traze/traz, refolgo/refólego. Algumas já são de uso arcaico.
Infinitivo Particípio regular / Particípio irregular
PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
aceitar: aceitado / aceito/aceite
entregar: entregado / entregue
enxugar: enxugado / enxuto
expressar: expressado / expresso
expulsar: expulsado / expulso
fartar: fartado / farto
findar: findado / findo
isentar: isentado / isento
matar: matado / morto
salvar: salvado / salvo
soltar: soltado / solto
vagar: vagado / vago
PRIMEIRA CONJUGAÇÃO
aceitar: aceitado / aceito/aceite
entregar: entregado / entregue
enxugar: enxugado / enxuto
expressar: expressado / expresso
expulsar: expulsado / expulso
fartar: fartado / farto
findar: findado / findo
isentar: isentado / isento
matar: matado / morto
salvar: salvado / salvo
soltar: soltado / solto
vagar: vagado / vago
SEGUNDA CONJUGAÇÃO
acender: acendido / aceso
benzer: benzido / bento
eleger: elegido / eleito
envolver: envolvido / envolto
incorrer: incorrido / incurso
morrer: morrido / morto
nascer: nascido / nato
prender: prendido / preso
romper: rompido / roto
suspender: suspendido / suspenso
acender: acendido / aceso
benzer: benzido / bento
eleger: elegido / eleito
envolver: envolvido / envolto
incorrer: incorrido / incurso
morrer: morrido / morto
nascer: nascido / nato
prender: prendido / preso
romper: rompido / roto
suspender: suspendido / suspenso
TERCEIRA CONJUGAÇÃO
emergir: emergido / emerso
erigir: erigido / ereto
exprimir: exprimido / expresso
extinguir: extinguido / extinto
frigir: frigido / frito
imergir: imergido / imerso
imprimir: imprimido / impresso
incluir: incluído / incluso
inserir: inserido / inserto
omitir: omitido / omisso
submergir: submergido / submerso
tingir: tingido / tinto
emergir: emergido / emerso
erigir: erigido / ereto
exprimir: exprimido / expresso
extinguir: extinguido / extinto
frigir: frigido / frito
imergir: imergido / imerso
imprimir: imprimido / impresso
incluir: incluído / incluso
inserir: inserido / inserto
omitir: omitido / omisso
submergir: submergido / submerso
tingir: tingido / tinto
Observações:
1) Os particípios regulares empregam-se na voz ativa, ou seja, acompanhados dos verbos auxiliares “ter” ou “haver”.
1) Os particípios regulares empregam-se na voz ativa, ou seja, acompanhados dos verbos auxiliares “ter” ou “haver”.
2) Os particípios irregulares empremgam-se na voz passiva, ou seja, acompanhados dos verbos auxiliares “ser” ou “estar”.
3) Somente as formas irregulares podem ser usadas como adjetivo, por isso elas combinam com ser, estar, ficar, andar, ir e vir.
4) A forma “morto” é particípio irregular de “matar” e “morrer”.
5) A forma “roto” é mais empregada atualmente como adjetivo.
6) O verbo “imprimir” possui duplo particípio somente no sentido de “estampar”, “gravar”. Já no sentido de “infundir”, “produzir movimento” só possui a forma regular: imprimido.
7) Pelo modelo de “entregue”, formou-se “empregue”, de uso popular. Na região de Araçatuba esta forma irregular não é usada.
8 ) O particípio irregular “chego” do verbo “chegar”, comum em Araçatuba, ainda não é registrado por nenhum gramático.
VERBOS QUE SÓ POSSUEM O PARTICÍPIO IRREGULAR
ganhar: ganho
gastar: gasto
pagar: pago
dizer: dito
escrever: escrito
fazer: feito
ver: visto
pôr: posto
abrir: aberto
cobrir: coberto
vir: vindo
gastar: gasto
pagar: pago
dizer: dito
escrever: escrito
fazer: feito
ver: visto
pôr: posto
abrir: aberto
cobrir: coberto
vir: vindo
Observações:
1) O verbo “vir” faz o particípio e o gerúndio de uma única forma: “vindo”.
2) Apesar do desuso, as formas regulares “gastado”, “ganhado” e “pagado” podem ser empregadas.
1) O verbo “vir” faz o particípio e o gerúndio de uma única forma: “vindo”.
2) Apesar do desuso, as formas regulares “gastado”, “ganhado” e “pagado” podem ser empregadas.
Verbos terminados em -iar
MEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR, cujas letras iniciais foram o nome MÁRIO, são irregulares na conjungação porque ganham o I transformado em EI nas formas rizotônicas (acento tônico recai no radical) nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo e do presente subjuntivo. Exemplo: odeia, odeias, odeia, odiamos, odiais, odeiam/ odeie, odeies, odeie, odiemos, odieis, odeiem.
Os outros verbos terminados em -iar são regulares. Exemplos: afio, aprecio, chio, crio, esquio, guio, mio, premio, principio e outros. A exceção é MOBILIAR, nele as formas rizotônicas (sílaba tônica no radical) têm acento tônico na sílaba BI (conseqüente acento gráfico) e não na LI: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam/ mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.
Os outros verbos terminados em -iar são regulares. Exemplos: afio, aprecio, chio, crio, esquio, guio, mio, premio, principio e outros. A exceção é MOBILIAR, nele as formas rizotônicas (sílaba tônica no radical) têm acento tônico na sílaba BI (conseqüente acento gráfico) e não na LI: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam/ mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.
Verbo ver – futuro do subjuntivo
Diante do esquema dos tempos primitivos e derivados, o futuro do subjuntivo é derivado do tema (radical + vogal temática) do pretérito perfeito do indicativo:
Eu vi/ Nós vimos
Tu viste/ Vós vistes
Ela viu/ Elas viram
No caso do verbo “ver”, o tema é “vi”. Vi + r = vir, por isso o futuro do subjuntivo do verbo “ver” é assim, igual ao infinitivo pessoal do verbo vir:
Quando eu vir / Quando nós virmos
Quando tu vires / Quando vós virdes
Quando ele vir / Quando eles virem
Eu vi/ Nós vimos
Tu viste/ Vós vistes
Ela viu/ Elas viram
No caso do verbo “ver”, o tema é “vi”. Vi + r = vir, por isso o futuro do subjuntivo do verbo “ver” é assim, igual ao infinitivo pessoal do verbo vir:
Quando eu vir / Quando nós virmos
Quando tu vires / Quando vós virdes
Quando ele vir / Quando eles virem
fonte:falabonito.wordpress.com/
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