As mulheres devem dizer OBRIGADA: “Muito OBRIGADA, disse ela.”
domingo, 11 de agosto de 2013
Plural das palavras terminadas em “ÃO”
1.A maioria muda a terminação “ão” em “ÕES”: anfitriões, balões,
botões, espiões, feijões, gaviões, limões, mamões, melões, zangões…
Neste grupo incluem-se todos os aumentativos: casarões, chapelões, dramalhões, facões, narigões, paredões, pobretões, vozeirões…
2. Um pequeno número de palavras muda “ão” em “ÃES”: afegães,
alemães, cães, capelães, capitães, catalães, pães, sacristães, tabeliães…
3. Um pequeno número de palavras acrescenta um “s” (=ÃOS):
cidadãos, cortesãos, cristãos, grãos, irmãos, mãos, pagãos, vãos…
Neste grupo incluem-se todas as palavras paroxítonas: acórdãos, bênçãos, órfãos, órgãos, sótãos…
Muitas palavras admitem duas ou até três formas de plural: alazães ou alazões; aldeãos, aldeães ou aldeões; anãos ou anões; anciãos, anciães ou anciões; artesãos (=artífice) ou artesões (=adorno arquitetônico); charlatães ou charlatões; cirurgiães ou cirurgiões; corrimãos ou corrimões; ermitãos, ermitães ou ermitões; faisães ou faisões; guardiães ou guardiões; refrãos ou refrães; sacristãos ou sacristães; sultãos, sultães ou sultões; verãos ou verões; vilãos, vilães ou vilões; vulcãos ou vulcões.
jueves, 28 de marzo de 2013
Verbos terminados em -EAR
Todos os verbos terminados em “-ear” (passear, saborear, cear, recrear, frear, enfear…) fazem um ditongo “ei” nas formas rizotônicas (=sílaba tônica na raiz do verbo).
As formas rizotônicas são: 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural dos tempos do presente:
a) presente do indicativo:
eu passeio, tu passeias, ele passeia, eles passeiam;
eu freio, tu freias, ele freia, eles freiam;
eu enfeio, tu enfeias, ele enfeia, eles enfeiam;
b) presente do subjuntivo:
que eu passeie, tu passeies, ele passeie, eles passeiem;
que eu freie, tu freies, ele freie, eles freiem;
que eu enfeie, tu enfeies, ele enfeie, eles enfeiem.
Observações:
1a) As 1a e 2a pessoas do plural não fazem ditongo:
nós passeamos, vós passeais, que nós passeemos;
nós freamos, vós freais, que nós freemos;
nós enfeamos, vós enfeais, que nós enfeemos;
2a) Nos tempos do pretérito e do futuro, jamais ocorre o ditongo:
eu passeei, ele passeou, eles passearam, eu passeava, ele
passeará, eles passeariam, passeando…
3a) ARREIA ou ARRIA?
As duas formas são corretas.
1a) Ele ARREIA é do verbo ARREAR (=pôr os arreios):
“Ele ARREIA o cavalo”;
2a) Ele ARRIA é do verbo ARRIAR (=abaixar):
“Ele ARRIA a cortina”.
fonte: www.g1.com.br
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PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?
PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?
a) PORQUE = conjunção causal ou explicativa:
“O advogado não compareceu à reunião PORQUE está doente.”
“Feche a porta PORQUE está ventando muito.”
b) PORQUÊ = forma substantivada (com artigo “o” ou “um”):
“Ela quer saber o PORQUÊ da sua demissão.”
“O diretor quer um PORQUÊ para tudo isso.”
c) POR QUÊ = no fim de frase (antes de pausa forte):
“Parou POR QUÊ?”
“Se ele mentiu, eu queria saber POR QUÊ.”
“Quero saber POR QUÊ, onde e quando.”
d) POR QUE
- em perguntas (diretas ou indiretas):
“POR QUE parou?”
“Gostaria de saber POR QUE você viajou.”
- substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL…
“Só eu sei as esquinas POR QUE passei.” (=pelas quais)
“É um drama POR QUE muitos passam.” (=pelo qual)
- com a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos POR QUE a viagem foi adiada.” (=pelos quais)
“Não sei POR QUE motivo o advogado não veio.” (=por qual)
“Não sei POR QUE ele não veio.” (=por qual motivo).
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Origem da palavra Legal
Cartas legais de um leitor leal: “1. LEALDADE – Nos bons tempos, esta palavra tinha muito a ver com honradez e ética, e não submissão e conveniência, conforme é hoje empregada pelos políticos. Assim é que um indivíduo leal era aquele fiel ao ideário de um partido ou ao compromisso com sua própria consciência, mas hoje em dia passou a sê-lo apenas ao padrinho que o nomeou para um cargo público. (…) É uma pena notar que uma palavra tão bela como lealdade passou a ser sinônimo de cumplicidade. 2. LEGAL – Muito usada hoje em dia pelos jovens, significando coisa ou pessoa de ótima qualidade, nada tendo a ver com as leis ou com a justiça. Sua origem é latina, a mesma do adjetivo LEAL.”
Como pudemos constatar, LEAL e LEGAL têm a mesma origem. Vem do latim lex,legis, que é a origem de LEI. Portanto, na sua origem, LEGAL é estar de acordo com a lei. Daí outras tantas palavras derivadas: ILEGAL (=que não está de acordo com a lei); LEGALIZAR (=tornar legal, dentro da lei); LEGISLAR (=criar a lei); LEGISLADOR (=quem cria a lei); LEGISLAÇÃO (=conjunto de leis); LEGISLATIVO (=que tem o poder de legislar); LEGISTA (=que conhece ou estuda as leis)…
Quanto ao LEGISTA, é interessante observarmos os comentários feitos pelo professor Deonísio da Silva, no seu livro De onde vêm as palavras: “Legista: o vocábulo é frequentemente utilizado para designar o profissional que se serve dos conhecimentos médicos para esclarecer questões jurídicas. Sua denominação original é médico-legista, já que para o exercício de sua profissão é indispensável o curso de medicina. Mas os costumes consagraram, por economia vocabular, como é de praxe, apenas a segunda palavra.”
Assim sendo, um “cara legal” é “maneiro, bacana, amigo”, mas, pela sua origem, é um cara que só age “dentro dos conformes”.
fonte: G1.com.br
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