#Dicasdeportuguês
viernes, 19 de diciembre de 2014
viernes, 12 de diciembre de 2014
martes, 2 de diciembre de 2014
Onde x Aonde
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Alfabeto fonético português brasileiro
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jueves, 27 de noviembre de 2014
Dicas para uma boa redação no ENEM
Interpretação de textos e enunciados
Muitos candidatos não leem os enunciados e pulam os textos longos durante a prova. Uma boa dica para não se cansar e perder a concentração durante a leitura é grifar o comando da questão: verbos como indique, comente, justifique, cite. Também é muito importante que o estudante releia o que a questão está pedindo, para ter certeza que irá garanti-la.
Uso da crase
Esse é um tema que em geral provoca muita confusão durante a prova. A crase é uma fusão da preposição “a” com o artigo “a”. O candidato deve ficar atento e perceber em qual situação ela se encaixa e é importante dar uma atenção especial aos casos em que o uso é optativo.
Uso dos pronomes
É importante atentar-se para as questões que enganam os candidatos, as famosas pegadinhas. Ele deve prestar atenção na colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a), pois exigem maior dedicação. Outra dica importante é não confundir o uso dos pronomes mim e eu: o “mim” não pode ser usado como sujeito da frase, quando aparece um verbo. Nesses casos, é necessário um sujeito para o verbo, e só os pronomes pessoais do caso reto são adequados, ou seja, o “eu”.
Onde x Aonde
Onde é empregado quando se trata de um lugar fixo, sem movimento. O correto é perguntar “onde você mora?”. Caso o verbo passe a ideia de movimento, transição, deve-se usar aonde. Por exemplo:“aonde você vai amanhã?”.
Uso da vírgula
A vírgula é obrigatória em poucas situações. Procure lembrar-se dessas situações obrigatórias como, por exemplo, quando existe um vocativo, aposto explicativo, expressões do tipo “ou seja” e “ou melhor”, ou quando o predicativo está deslocado na frase.
Mais e Mas
Esse erro é bem comum durante a elaboração da redação. A diferença é bem simples: o mas deve ser usado quando existir uma relação de oposição. O mais é usado como advérbio de intensidade. Exemplo: A prova o deixou mais estressado. Eu gostaria de ir á festa, mas tenho que estudar.
Verbo haver
È importante saber que esse verbo é impessoal, ou seja, deve estar sempre no singular quando usado no sentido se existir ou ter.
Palavras homônimas
Palavras que são iguais na pronúncia ou na escrita são chamadas de homônimas. É recomendado que o aluno cultive sempre o hábito de leitura para evitar possíveis confusões.
miércoles, 26 de noviembre de 2014
domingo, 23 de noviembre de 2014
viernes, 21 de noviembre de 2014
jueves, 20 de noviembre de 2014
martes, 18 de noviembre de 2014
miércoles, 12 de noviembre de 2014
Por que muçarela se escreve com "ç"?
Já faz um bom tempo que me fizeram uma curiosa consulta: “Professor, é verdade que muçarela se escreve com cê-cedilha?”
Diante da minha resposta afirmativa, a pergunta seguinte foi: “Então, eu devo escrever muçarela com cê-cedilha?”
É claro que sim. Se tive a oportunidade de aprender que é assim que se escreve muçarela, não entendo por que continuar escrevendo “errado”.
Sei muito bem que a maioria escreve “mussarela”, com dois esses. É assim que vemos a palavra escrita em pizzarias, supermercados, cardápios...
Importante, porém, é que você saiba que a grafia oficial é MUÇARELA, pois essa é a forma registrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), publicado pela Academia Brasileira de Letras.
Importante também é você saber por quê. O Português é uma língua neolatina. Tem sua origem no Latim, assim como o Espanhol, o Francês, o Italiano, o Romeno... O Português é “a última flor do Lácio”, como escreveu um dia o poeta Olavo Bilac. O Latim era a língua oficial da Roma antiga. Os romanos impuseram sua língua a todos os povos dominados. E isso demorou séculos.
Com a queda e consequente fragmentação do Império Romano, o Latim também se dividiu nas várias línguas neolatinas.
Como bem sabemos, a língua portuguesa chegou ao Brasil em 1.500 com as naus de Pedro Álvares Cabral. Para nossa surpresa, entretanto, o sistema gráfico só foi oficialmente criado em 1943. Antes disso, várias palavras admitiam dupla grafia: farmácia e pharmacia; Brasil e Brazil, aderir e adherir...
Esse acordo é válido até hoje. Sofreu apenas duas pequenas reformas: uma em 1971 e essa última mais recente. Bem ou mal, é esse o sistema ortográfico vigente, hoje, para a nossa língua portuguesa.
E a muçarela? Que tem a ver com tudo isso?
Simples. O nosso sistema ortográfico estabeleceu que, nas palavras estrangeiras aportuguesadas, o fonema /ce/, diante das vogais “a”, “o” e “u”, deveria ser grafado com cê-cedilha: “ça”, “ço” e “çu”. Em razão disso, é que escrevemos: açaí, miçanga, paçoca (palavras vindas de línguas indígenas e africanas), açúcar (do árabe), praça (do espanhol), palhaço (do italiano)...
Muçarela vem do italiano mozzarella. Os dicionários, num primeiro momento, só registraram mozarela, mas essa forma gráfica nunca se consagrou, provavelmente porque a pronúncia no Brasil não é /mozarela/.
A forma “mussarela”, sem dúvida, é a mais usada e já aparece registrada em alguns dicionários, mas contraria o nosso sistema ortográfico vigente e não está registrada no Vocabulário Ortográfico da ABL.
Assim sendo, oficialmente, gostando ou não, devemos escrever MUÇARELA.
Certa vez, fiz uma pesquisa na internet para ver quantas vezes as palavras muçarela e “mussarela” foram utilizadas. “Mussarela” ganhou de goleada. Isso é representativo e justificaria a dupla grafia.
Num concurso, porém, o que vale mesmo é a MUÇARELA.
Não confunda...
...ASCENDÊNCIA com DESCENDÊNCIA
Ascender é subir, e descender é derivado de descer. Assim sendo, meus pais, avós e bisavós fazem parte da minha ascendência. A minha descendência são meus filhos, netos, bisnetos e assim por diante. Outro dia, uma modelo querendo dizer que seus avós paternos eram holandeses, soltou a pedrada: “Devo meus olhos azuis à minha descendência holandesa”.
...ESPIAR com EXPIAR
Espiar, com “s”, é “espionar, olhar, observar”; e expiar, com “x”, é “penar, pagar ou cumprir pena”. É por isso que o espião e a espionagem também se escrevem com “s”. Já o famoso “bode expiatório” deve ser escrito com “x”, pois é “aquele que pena pelos outros”, é “aquele que leva a culpa”. É expiatório com “x” porque vem do verbo expiar (=penar).
Destratar é "tratar mal": "A mulher foi destratada pelo marido na frente dos vizinhos";
Pôde, com acento circunflexo, é a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: "Ele se machucou e não pôde continuar jogando".
...DESTRATAR com DISTRATAR
Distratar é "romper um trato, desfazer um contrato": "O gerente foi obrigado a distratar tudo"; "Tivemos que assinar um distrato".
...PÔDE com PODE
Pode, sem acento gráfico, é a terceira pessoa do singular do presente do indicativo: "A partir de agora, ele não pode mais trabalhar aqui".
Observe a importância do acento: "Ele não pôde ou não pode jogar tênis"? Com acento, trata-se de um fato passado: "Ele não pôde jogar tênis", mas poderá jogar num outro dia. Sem acento, trata-se de um fato presente ou permanente: "Ele não pode jogar tênis", porque não leva jeito.
É importante lembrar que esse caso não foi alterado pelo novo acordo ortográfico
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/1.html
lunes, 10 de noviembre de 2014
CRASE COM NOMES PRÓPRIOS GEOGRÁFICOS
Quando se trata de saber se diante dos nomes de cidades, estados e países se usa a ou à, fica valendo o mesmo princípio da determinação (V. Não Tropece ca Língua 150), qual seja: se o nome é feminino e pode ser precedido pelo artigo definido a, existe a possibilidade do uso do a craseado.
Como regra, não se usa o acento indicativo de crase diante dos nomes de cidades, porque eles repelem o artigo definido, como se pode observar: Salvador é uma festa. Venho de Florianópolis. Ele mora em Curitiba. Estivemos em Vitória. Assim sendo, nada de crase:
Bem-vindos a Salvador.
Vamos a Blumenau.
Refiro-me a Imperatriz/MA.
Somente quando modificados por algum elemento restritivo ou qualificativo é que os nomes de cidade podem receber o artigo feminino e portanto a crase. São casos raros:
Bem-vindos à Florianópolis das 42 praias.
Fomos à bela Blumenau.
Refiro-me à Brasília dos excluídos, e não dos políticos endinheirados.
Estados
Em princípio, só dois estados brasileiros admitem a crase: a Bahia e a Paraíba. As demais unidades da Federação ou são nomes masculinos (o Amapá, o Acre, o Amazonas, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Mato Grosso do Sul, o Pará, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins) ou não são determinados por artigo (Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Roraima, Sergipe). Sendo assim:
Bem-vindos à Bahia.
Vamos à Paraíba e a Santa Catarina.
Esse patrimônio incalculável pertence a Goiás.
Refiro-me ao Rio Grande do Sul e ao Pará.
Quanto a Mato Grosso, embora originalmente o artigo seja dispensável, há uma hesitação: quando não acompanhada da palavra “estado”, é comum (provavelmente por analogia com o Mato Grosso do Sul) a construção “o Mato Grosso, do Mato Grosso, no Mato Grosso”. Mas sempre se dirá “o Estado de Mato Grosso” – é a forma oficial.
Países
A presença da crase diante de um nome de país depende de ser esse nome determinado ou não pelo artigo feminino A. Entre os países que levam artigo – e que constituem a maioria – alguns são masculinos (o Canadá, os Estados Unidos, o Japão, o Chile), outros femininos (a Rússia, a Venezuela, a Índia). Existem países que rejeitam o artigo, como Portugal, Israel, Angola, Moçambique, São Salvador, Liechtenstein. E há nomes que se usam tanto com o artigo quanto sem ele, principalmente quando regidos de preposição – os brasileiros preferem com o artigo; os portugueses, sem ele: na França/em França; da Itália/de Itália; na Espanha/em Espanha; da Inglaterra/de Inglaterra. O mesmo vale para o continente: da Europa/de Europa. Portanto, escrevemos:
Bem-vindos à Argentina.
Quanto à Europa, refiro-me à França, à Áustria e à Alemanha.
O presidente chegou à Inglaterra por volta do meio-dia, mas não foi a Londres.
Enviamos saudações à Colômbia.
fonte: http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=47
domingo, 9 de noviembre de 2014
Gerundismo: evite esse vício de linguagem
Tanto se tem falado a respeito de gerundismo, que já há quem tenha dúvida sobre o uso do gerúndio. Há até quem pergunte se o gerúndio não é mais usado ou se é errado o seu emprego. Então, antes que se comece a tomar o certo pelo duvidoso e o errado pelo certo, vamos nos lembrar de algumas regras gramaticais.
Comecemos pelo significado da palavra “gerúndio”. Se procurarmos as definições nas gramáticas em uso encontraremos, geralmente, a seguinte explicação: “Gerúndio é uma das formas nominais do verbo que apresenta o processo verbal em curso e que desempenha a função de adjetivo ou advérbio”.
Ele apresenta-se de duas formas. A simples (Ex.: Chegando a hora da largada, a luz verde acendeu.) e a composta (Ex.: Tendo chegado ao fim da corrida, o carro foi recolhido ao boxe.)
O gerúndio expressa uma ação que está em curso ou que ocorre simultaneamente ou, ainda, que remete a uma ideia de progressão. Sua forma nominal é derivada doradical do verbo acrescida da vogal temática e da desinência -ndo. Exemplos: comendo; partindo.
Veja, a seguir, o uso do gerúndio na prática:
E a lama desceu pelo morro, destruindo tudo que encontrava pela frente.
Depois de vários dias chuvosos o sol despontou, alegrando o coração de todos.
Rindo, ele se lembrava com saudades dos dias felizes que tivera.
Abrindo o laptop, começou a escrever.
Com tanta malhação, José está mudando o seu corpo.
Os jornais andam falando que aquele político não presta.
“Caminhando sozinho aquela noite pela praia deserta, fiz algumas reflexões sobre a morte.” (Erico Verissimo, Solo de Clarineta, p. 12.)
Como vimos nos exemplos, o gerúndio pode ser empregado de diferentes maneiras em nossa língua sem que tenhamos praticado nenhuma heresia.
Já com o gerundismo é outra história. Nesse caso, trata-se do uso inadequado do gerúndio. Um vício de linguagem que se alastrou de modo tão corriqueiro e insistente que até já virou piada.
Então, se você usa expressões como: “Vou estar pesquisando seu caso.” “Vou estar completando sua ligação”.
Mude imediatamente sua fala para: “Vou pesquisar seu caso.” “Vou completar sua ligação.” Note que, nos dois casos, você passa a usar somente duas formas verbais (“vou” + “pesquisar” ou “vou” + “completar”) no lugar de três. Além disso, a ideia temporal a ser transmitida é a de futuro e não de presente em curso.
O gerundismo, portanto, é uma mania que peca pelo excesso, pela inadequação do verbo, que ocorre ao transformarmos, desnecessariamente, um verbo conjugado em um gerúndio. Vamos explicar melhor retornando ao exemplo já citado:
“Vou completar sua ligação.” (Construção correta = mais sintética e indica futuro.)
“Vou estar completando sua ligação.” (Construção errada, gerúndio desnecessário.)
Mas fique atento! Em algumas construções, quando a frase indica um processo com certa duração que ainda vai acontecer, não é errado dizer:
“Amanhã, enquanto você passeia, eu vou estar estudando o que é gerundismo. E, se deus quiser, aprenderei alguma coisa.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/gerundismo-evite-esse-vicio-de-linguagem.htm#fotoNav=6
"Por hora" é diferente de "por ora"
"Por hora" é diferente de "por ora"
“A Ford não irá renovar o EcoSport à toa. Em alta, o mercado de jipinhos urbanos ganhou novos concorrentes em pouco tempo.
Por hora, os principais rivais que a próxima geração do Ford encontrará pela frente são Citroën Aircross e Renault Duster, que marcaram a estreia das montadoras francesas nessa briga.”
“Por hora” é diferente de “por ora”. “Hora”, com h, é um intervalo de 60 minutos, enquanto “ora” equivale a “agora” ou “neste momento”. É a forma “ora” que integra a expressão “por ora”, equivalente a “por enquanto”.
Pode-se dizer, por exemplo, que um empregado recebe certa quantia por hora de trabalho. Nesse caso, estamos fazendo referência ao intervalo de 60 minutos. Isso é muito diferente de dizer, por exemplo, que, por ora, nada foi definido.
Veja alguns usos da palavra “ora”:
1. Os alunos que ora estão aqui devem preencher o formulário.
Nessa construção, “ora” é advérbio e significa “agora, neste momento”.
2. Ora é gentil, ora é rude. Seu comportamento varia muito.
No período acima, “ora” tem valor de conjunção. Trata-se do par correlativo ora... ora, que indica alternância.
Como interjeição, pode aparecer em frases do tipo
3. Ora, não me venha com essa!
Abaixo, a correção do fragmento que encabeça este texto:
A Ford não irá renovar o EcoSport à toa. Em alta, o mercado de jipinhos urbanos ganhou novos concorrentes em pouco tempo.
Por ora, os principais rivais que a próxima geração do Ford encontrará pela frente são Citroën Aircross e Renault Duster, que marcaram a estreia das montadoras francesas nessa briga.
Fonte: Por Thaís Nicoleti
http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/por-hora-e-diferente-de-por-ora.jhtm
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