martes, 15 de octubre de 2013

Qual a utilidade do dicionário, além de mostrar o significado das palavras?




Esse livro, que tem como sinônimos desmancha-dúvidas, glossário, léxico, léxicon, pai-dos-burros, tira-teimas, tesouro e vocabulário, reúne muitos verbetes e várias outras informações importantes, embora o conteúdo de cada um deles varie conforme os autores. Geralmente, os dicionários compilam dados sobre a classe gramatical das palavras, a regência e a divisão silábica, além de trazer orientações sobre a pronúncia, os sinônimos, os antônimos e os termos derivados ou relacionados. Também é possível encontrar na maioria deles as formas feminina, plural, aumentativa e superlativa. Tudo isso é indicado com abreviações explicadas nas primeiras páginas. Portanto, consultá-las para entender tudo o que está escrito sobre determinado verbete é essencial. Por exemplo: s.2g. indica um substantivo de dois gêneros, tal como ocorre com personagem motoristaLat. (ou lat.) é referente a palavras originárias do latim, como se vê em entender ósseo
No início dos dicionários, também podem constar explicações sobre formas das conjugações verbais, prefixos, sufixos, regras de acentuação gráfica, formas de tratamento, símbolos matemáticos e até tabelas de numerais. Alguns deles oferecem como conteúdo extra um resumo gramatical que permite sanar dúvidas sobre o emprego da crase e também do hífen (o que é bastante útil atualmente, pois, com o novo acordo ortográfico, o pequeno traço não existe mais em diversos verbetes).


Alguns dicionários online:



domingo, 11 de agosto de 2013

OBRIGADO ou OBRIGADA?

As mulheres devem dizer OBRIGADA: “Muito OBRIGADA, disse ela.”

Plural das palavras terminadas em “ÃO”

      

1.A maioria muda a terminação “ão” em “ÕES”: anfitriões, balões,
botões, espiões, feijões, gaviões, limões, mamões, melões, zangões…
Neste grupo incluem-se todos os aumentativos: casarões, chapelões, dramalhões, facões, narigões, paredões, pobretões, vozeirões…

2. Um pequeno número de palavras muda “ão” em “ÃES”: afegães,
alemães, cães, capelães, capitães, catalães, pães, sacristães, tabeliães…

3. Um pequeno número de palavras acrescenta um “s” (=ÃOS):
cidadãos, cortesãos, cristãos, grãos, irmãos, mãos, pagãos, vãos…
Neste grupo incluem-se todas as palavras paroxítonas: acórdãos, bênçãos, órfãos, órgãos, sótãos…
Muitas palavras admitem duas ou até três formas de plural: alazães ou alazões; aldeãos, aldeães ou aldeões; anãos ou anões; anciãos, anciães ou anciões; artesãos (=artífice) ou artesões (=adorno arquitetônico); charlatães ou charlatões; cirurgiães ou cirurgiões; corrimãos ou corrimões; ermitãos, ermitães ou ermitões; faisães ou faisões; guardiães ou guardiões; refrãos ou refrães; sacristãos ou sacristães; sultãos, sultães ou sultões; verãos ou verões; vilãos, vilães ou vilões; vulcãos ou vulcões.

jueves, 28 de marzo de 2013

Verbos terminados em -EAR


Todos os verbos terminados em “-ear” (passear, saborear, cear, recrear, frear, enfear…) fazem um ditongo “ei” nas formas rizotônicas (=sílaba tônica na raiz do verbo).
As formas rizotônicas são: 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural dos tempos do presente:
a)    presente do indicativo:
eu passeio, tu passeias, ele passeia, eles passeiam;
eu freio, tu freias, ele freia, eles freiam;
eu enfeio, tu enfeias, ele enfeia, eles enfeiam;
b)    presente do subjuntivo:
que eu passeie, tu passeies, ele passeie, eles passeiem;
que eu freie, tu freies, ele freie, eles freiem;
que eu enfeie, tu enfeies, ele enfeie, eles enfeiem.
Observações:
1a) As 1a e 2a pessoas do plural não fazem ditongo:
nós passeamos, vós passeais, que nós passeemos;
nós freamos, vós freais, que nós freemos;
nós enfeamos, vós enfeais, que nós enfeemos;
2a) Nos tempos do pretérito e do futuro, jamais ocorre o ditongo:
eu passeei, ele passeou, eles passearam, eu passeava, ele
passeará, eles passeariam, passeando…

3a) ARREIA ou ARRIA?
As duas formas são corretas.
1a) Ele ARREIA é do verbo ARREAR (=pôr os arreios):
“Ele ARREIA o cavalo”;
2a) Ele ARRIA é do verbo ARRIAR (=abaixar):
“Ele ARRIA a cortina”.

fonte: www.g1.com.br

PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?


PORQUE ou POR QUE ou PORQUÊ ou POR QUÊ?
a)    PORQUE = conjunção causal ou explicativa:
“O advogado não compareceu à reunião PORQUE está doente.”
“Feche a porta PORQUE está ventando muito.”

b)    PORQUÊ = forma substantivada (com artigo “o” ou “um”):
“Ela quer saber o PORQUÊ da sua demissão.”
“O diretor quer um PORQUÊ para tudo isso.”

c)    POR QUÊ = no fim de frase (antes de pausa forte):
“Parou POR QUÊ?”
“Se ele mentiu, eu queria saber POR QUÊ.”
“Quero saber POR QUÊ, onde e quando.”

d)    POR QUE
  • em perguntas (diretas ou indiretas):
“POR QUE parou?”
“Gostaria de saber POR QUE você viajou.”
  • substituível por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL…
“Só eu sei as esquinas POR QUE passei.” (=pelas quais)
“É um drama POR QUE muitos passam.” (=pelo qual)
  • com a palavra MOTIVO antes, depois ou subentendida:
“Desconheço os motivos POR QUE a viagem foi adiada.” (=pelos quais)
“Não sei POR QUE motivo o advogado não veio.” (=por qual)
“Não sei POR QUE ele não veio.” (=por qual motivo).

Origem da palavra Legal


Cartas legais de um leitor leal: “1. LEALDADE – Nos bons tempos, esta palavra tinha muito a ver com honradez e ética, e não submissão e conveniência, conforme é hoje empregada pelos políticos. Assim é que um indivíduo leal era aquele fiel ao ideário de um partido ou ao compromisso com sua própria consciência, mas hoje em dia passou a sê-lo apenas ao padrinho que o nomeou para um cargo público. (…) É uma pena notar que uma palavra tão bela como lealdade passou a ser sinônimo de cumplicidade. 2. LEGAL – Muito usada hoje em dia pelos jovens, significando coisa ou pessoa de ótima qualidade, nada tendo a ver com as leis ou com a justiça. Sua origem é latina, a mesma do adjetivo LEAL.”
Como pudemos constatar, LEAL e LEGAL têm a mesma origem. Vem do latim lex,legis, que é a origem de LEI. Portanto, na sua origem, LEGAL é estar de acordo com a lei. Daí outras tantas palavras derivadas: ILEGAL (=que não está de acordo com a lei); LEGALIZAR (=tornar legal, dentro da lei); LEGISLAR (=criar a lei); LEGISLADOR (=quem cria a lei); LEGISLAÇÃO (=conjunto de leis); LEGISLATIVO (=que tem o poder de legislar); LEGISTA (=que conhece ou estuda as leis)…
Quanto ao LEGISTA, é interessante observarmos os comentários feitos pelo professor Deonísio da Silva, no seu livro De onde vêm as palavras: “Legista: o vocábulo é frequentemente utilizado para designar o profissional que se serve dos conhecimentos médicos para esclarecer questões jurídicas. Sua denominação original é médico-legista, já que para o exercício de sua profissão é indispensável o curso de medicina. Mas os costumes consagraram, por economia vocabular, como é de praxe, apenas a segunda palavra.”
Assim sendo, um “cara legal” é “maneiro, bacana, amigo”, mas, pela sua origem, é um cara que só age “dentro dos conformes”.                                                              

fonte: G1.com.br

Curso de Portugués: Qual a diferença entre Preterito Perfeito e Preterito Imperfeito?